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Três novos Medalhados de Honra – Notícias


A Ordem dos Farmacêuticos (OF) atribuiu três novas Medalhas de Honra a farmacêuticos que se destacaram ao longo da sua carreira profissional e que distinguiram na valorização e prestígio da profissão: António da Rocha e Costa, Fernando Aires Miranda e Joaquim Chaves. A distinção foi entregue na sessão solene do Dia Nacional do Farmacêuticos 2023, pela vice-presidente da OF, Paula Costa, pelo presidente da Secção Regional do Norte, Félix Carvalho, e pela diretora da Secção Regional do Sul e Regiões Autónomas, Ana Charneca, na presença do ministro da Saúde, Manuel Pizarro.

A Medalha de Honra é um dos mais importantes galardões
atribuídos pela OF, reservado apenas a individualidades de reconhecido mérito e
elevado prestígio. Destina-se a distinguir os farmacêuticos ou outros cidadãos,
portugueses ou estrangeiros, assim como instituições que, pela sua dedicação,
mérito e ação extraordinária, tenham contribuído de modo relevante para a
valorização da atividade farmacêutica no seio da sociedade.

Este ano, a Direção Nacional deliberou, por unanimidade,
atribuir a Medalha de Honra da OF aos farmacêuticos António da Rocha e Costa,
Fernando Aires Miranda e Joaquim Chaves, pela sua ação extraordinária nos
planos profissional e social e relevante contributo para o progresso das
ciências da saúde, com particular destaque e reconhecido mérito.

O farmacêutico António da Rocha e Costa é natural de
Guimarães, cidade a que tem estado sempre ligado e fortemente comprometido.
Formou-se em Farmácia, na Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto (FFUP),
em 1977, seguiu carreira no ramo das Análises Clínicas e tornando-se
especialista pela OF no ano seguinte, em 1978. Fez estágio na área dos
reagentes, na Boheringer, em Munique, na Alemanha, e iniciou a sua carreira na
Quilaban. Fundou o Laboratório de Análises Clínicas Rocha e Sá, em Famalicão,
em 1980, que depois expandiu para a sua cidade natal, assumindo a respetiva
direção técnica. Fez ainda uma breve incursão pela farmácia comunitária,
adquirindo, em sociedade com a farmacêutica La Salete Robles, a Farmácia Santo
António, também em Guimarães.

Integrou sucessivos Conselhos do Colégio de Especialidade de
Análises Clínicas e o Conselho Jurisdicional Nacional. Presidiu a Assembleia
Regional Norte e assumiu a presidência desta Secção Regional do Norte, entre
2013 e 2016. Pertenceu ainda às associações representativas do setor das
análises clínicas em Portugal, tendo sido membro das direções da Associação
Portuguesa de Analistas Clínicos e da Associação Nacional de Laboratórios. A
sua intervenção cívica, política e associativa contribuiu de forma decisiva
para o desenvolvimento do setor das Análises Clínicas no nosso país.

Fernando Aires Miranda nasceu em Lisboa, no seio de uma
família com forte tradição farmacêutica. Licenciou-se em Farmácia, pela FFUP,
em 1972, e teve uma intensa carreira ligada à Farmácia Comunitária, embora com
passagens também pela Indústria Farmacêutica e Análises Clínicas. Foi diretor
técnico dos Laboratórios Estácio e estagiou no Laboratório de Endocrinologia da
Faculté de Medicine Paris V. Foi proprietário e diretor técnico da Farmácia
Motta, em Évora. E é especialista em Farmácia Comunitária desde 2009.

Ao longo da sua carreira teve sempre uma intensa
participação nas estruturas e movimento associativo ligado ao setor. Ajudou à
transformação do Grémio Nacional das Farmácias em Associação Nacional das
Farmácias. Foi presidente da Divisão Farmacêutica da Groquifar e da própria
Groquifar. Em 2001 foi eleito presidente da Secção Regional de Lisboa da Ordem
dos Farmacêuticos, até 2004. Daí até 2007, foi presidente do Conselho
Jurisdicional Regional e presença assídua na organização e nas atividades da
Ordem dos Farmacêuticos, de que a coordenação do recente livro que assinala os
50 anos da Secção Regional do Sul e Regiões Autónomas é apenas em exemplo.

O farmacêutico analista clínico Joaquim Chaves é uma das
maiores referências nacionais na área das Análises Clínicas. Um empreendedor e
precursor no desenvolvimento e modernização do serviço de análises clínicas em
Portugal. Nasceu em Lisboa. Licenciou-se em Farmácia, pela Faculdade de
Farmácia da Universidade do Porto, decorria o ano de 1958. Dez anos depois, concluiu
a especialidade em Análises Clínicas pela Ordem dos Farmacêuticos.

Fundou o Laboratório de Análises Clínicas Dr. Joaquim
Chaves, em Mafra, em 1959. Trouxe para Portugal os primeiros kits e reagentes
para realização de análises, com uma aposta constante na qualidade analítica,
na automatização, na robótica. Hoje, o grupo Joaquim Chaves Saúde, com 54 anos
de atividade, é um dos maiores operadores privados do setor das Análises
Clínicas e um dos principais grupos nacionais da área da saúde, com serviços em
múltiplas áreas e valências.

Foi sócio fundador da Associação Portuguesa de
Analistas Clínicos, em 1975, e no ano seguinte integrou a direção de Biologia
Clínica da Federação Internacional Farmacêutica. A sua colaboração com a Ordem
dos Farmacêuticos teve como ponto alto a presidência da Secção Regional do Sul
da Ordem dos Farmacêuticos, entre 1980 e 1982. Visitou então os laboratórios de
análises clínicas de quase todo o país, numa altura em que se estabeleciam a
primeiras convenções com os Serviços Médico-Sociais e lutou arduamente pelo
reconhecimento e paridade dos farmacêuticos analistas clínicos com médicos
patologistas.

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