Três anos de partilha digital de resultados de exames médicos  – SPMS

Mais de 189 milhões de resultados de exames médicos já foram disponibilizados e consultados na App e no Portal SNS 24. Esta partilha tem impulsionado melhorias no sistema de saúde, quer os exames tenham sido realizados no setor público ou no privado (através de convenção). 

A partilha de resultados por via digital arrancou no dia 6 de maio de 2022 e, desde então, tornou-se fundamental para acelerar procedimentos e reforçar a segurança na prestação de cuidados. 

Tem impulsionado melhorias significativas no sistema de saúde, evitando perdas ou duplicação da informação, quer os exames tenham sido realizados no setor público, quer no privado (através de convenção). Já foram partilhados mais de 189 milhões de resultados de exames. 

A desmaterialização torna o acesso aos resultados mais rápido e cómodo e contribui para a melhoria dos processos digitais, facilitando o acesso dos utentes e dos profissionais de saúde à informação, bem como a melhoria dos mecanismos de conferência e faturação.  

Já as requisições eletrónicas de meios complementares de diagnóstico e terapêutica (MCDT), disponíveis para todas as áreas de convenção nos cuidados de saúde primários, representam uma taxa de desmaterialização superior a 91%. Em pouco mais de três anos foram prescritas cerca de 67 milhões. Endoscopias gastrenterológicas, medicina física e de reabilitação, pneumologia e imunoalergologia, e radiologia são algumas das áreas abrangidas. 

Obrigatoriedade da disponibilização eletrónica dos resultados de exames 

Promover um sistema mais centrado no cidadão é o que se pretende através da implementação de um modelo de partilha de exames que abranja, de forma uniforme, todas as instituições do Serviço Nacional de Saúde (SNS).  

Neste âmbito, foi publicado o Despacho n.º 2636/2025, de 26 de fevereiro, que veio determinar a obrigatoriedade da disponibilização eletrónica dos resultados dos exames em tempo útil, de modo a garantir a sua integração plena com o Registo de Saúde Eletrónico Único (RSEU). 

O Registo de Saúde Eletrónico Único permite a agregação da informação clínica dos utentes, promovendo a acessibilidade e a interoperabilidade dos dados de saúde entre os diferentes níveis de prestação de cuidados. Assegura-se, assim, que todos os profissionais de saúde têm acesso a informação relevante para a prestação de cuidados. 

Neste contexto, o projeto Exames Sem Papel revelou-se um marco para a desmaterialização de MCDT. A partilha eletrónica de resultados de exames promove celeridade, transparência e comodidade no acesso, traduzindo-se em ganhos relevantes para utentes, profissionais e entidades de saúde. 

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