Simpósio promoveu debate sobre VIH/sida – Notícias


A Secção Regional do Sul e Regiões Autónomas (SRSRA) da Ordem dos Farmacêuticos organizou, no dia 1 de julho, o Simpósio Científico “VIH/Sida: inovação e acesso”, na Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa.

Com o objetivo central de promover um debate alargado sobre o VIH/sida, o programa do Simpósio lançou o mote para o debate em torno da evolução da doença, perspetivas clínicas e terapêuticas, estratégias multidisciplinares e iniciativas no combate à doença.

Os dados apresentados evidenciaram a evolução positiva de diversos indicadores, tanto na diminuição gradual do número de infetados, como no aumento da sensibilização e prevenção. Neste contexto, foi abordada a responsabilidade dos farmacêuticos e a sua intervenção em programas de Saúde Pública ou no desenvolvimento de ações promovem a literacia em Saúde

Foi também apresentada a abordagem europeia à problemática do VIH/sida e a monitorização da resposta e progresso do VIH com base no objetivo da UNAIDS para 2020, de 90-90-90: a deteção de 90% das pessoas que vivem com VIH, o tratamento de 90% das pessoas diagnosticadas, e 90% das pessoas sob tratamento apresentarem carga viral indetetável. A profilaxia pré-exposição, as terapêuticas antirretrovíricas e os meios de diagnósticos do futuro foram os principais temas em debate neste âmbito. 

Ao longo do evento debateu-se ainda a melhoria dos métodos de diagnóstico do VIH, particularmente na alteração do algoritmo utilizado, e seu o impacto no número de infeções por VIH/Sida diagnosticadas. Reconheceu-se também a necessidade de uma maior monitorização do tratamento da doença e referiu-se a importância da imunologia nas terapêuticas futuras, tal como já acontece na área da oncologia.

Assuntos de caráter mais prático, como a prevenção primária do VIH ou o projeto-piloto de dispensa da terapêutica antirretrovírica nas farmácias comunitárias, foram também alvo de análise durante este evento, em que se registaram cerca de 250 participantes.

No final, ficou sublinahda a importância e necessidade de formação e informação à população para a prevenção da doença, e de um maior investimento na educação das camadas mais jovens.

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