Simpósio Científico promoveu debate sobre a Saúde Mental – Notícias

A Secção Regional do Sul e Regiões Autónomas da Ordem dos
Farmacêuticos organizou, no passado dia 26 de novembro, a sexta edição do
Simpósio Científico subordinado ao tema “Saúde Mental: uma prioridade global
para a sociedade”. A iniciativa realizou-se em formato híbrido com transmissão
em direto a partir do Auditório António Domingues Azevedo, em Lisboa.

Com o objetivo de promover a discussão entre os
participantes, o Simpósio lançou o mote para uma análise detalhada e
construtiva do panorama atual da saúde mental em âmbito nacional. Este evento,
desenhado para seguir o ciclo de vida da pessoa e que contou com um painel de
excelência de oradores e moderados de diversas áreas da saúde, culminou com uma
reflexão relativa à necessária intervenção do farmacêutico no campo da saúde
mental.

Durante a discussão, foi destacado o progressivo crescimento
de perturbações de saúde mental na faixa etária infanto-juvenil, em particular
a nível de transtornos de ansiedade e depressivos. Adicionalmente, sublinhou-se
a dificuldade de diagnóstico e de adesão à terapêutica dos adultos que vivem
com perturbações do foro mental o que, frequentemente, provoca claros
constrangimentos no sucesso do tratamento e na melhoria da qualidade de vida do
cidadão. Foi enfatizada a necessidade de assegurar um acompanhamento
multidisciplinar adequado à pessoa na sua vida laboral, dado que tal pode ser
um fator impulsionador para o aparecimento destas patologias. Destacou-se que a
solidão é um fator que fomenta as perturbações a nível da saúde mental dos
idosos e que o envolvimento da comunidade com a população mais velha é benéfico
por promover uma interação geracional e por aumentar o nível de literacia em saúde
destas pessoas.

Como culminar do Simpósio, ressalvou-se a necessidade de um
maior envolvimento do farmacêutico nos cuidados de saúde prestados à população
no âmbito da saúde mental, devendo, para isso, proceder-se à integração do
farmacêutico em equipas multidisciplinares e munindo o mesmo de ferramentas que
lhe permita uma intervenção mais proativa e informada na saúde do cidadão. Por
fim, assinalou-se a importância de combater o estigma associado às perturbações
de saúde mental e a necessidade de integrar na sociedade todos os que vivem com
estas doenças.

Saiba mais sobre as principais conclusões do simpósio
científico:


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