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Salvador de Mello sucede a Luis Portela à frente do HCP – Notícias


Luís Portela cessou funções como presidente do Health Cluster Portugal. (HCP). O cargo é a partir de agora assumido por Salvador de Mello, do grupo José de Mello Saúde, que terá como vice-presidentes António Rendas, reitor da Universidade Nova, e João Pedro Almeida Lopes, presidente da Apifarma.

Luís Portela cessou funções como presidente do Health Cluster Portugal. (HCP). O cargo é a partir de agora assumido por Salvador de Mello, do grupo José de Mello Saúde, que terá como vice-presidentes António Rendas, reitor da Universidade Nova, e João Pedro Almeida Lopes, presidente da Apifarma. A passagem de testemunho foi assinalada no “Encontro HCP com a Inovação em Saúde”, que se realizou no Instituto de Desenvolvimento e Inovação em Saúde (i3S) da Universidade do Porto.

Depois de nove anos à frente do HCP, sendo um dos principais dinamizadores desta plataforma, Luís Portela deixa a liderança da organização para o presidente da comissão executiva da José de Mello Saúde.

Em declarações à margem da conferência organizada no Porto, o presidente cessante fez um breve balanço da atividade do HCP desde a sua fundação, destacando o contributo para o crescimento das exportações na área da saúde.

“Exportamos mais do que 1.400 milhões de euros, mais do que a cortiça e bastante mais do que os vinhos, mas o país é conhecido pelos vinhos e pela cortiça, a nossa boa saúde ainda não é conhecida”, disse Luís Portela, citado pela Lusa.

Luís Portela explicou que grande parte das exportações foram de medicamentos (cerca de 70%), embora se tenha também registado forte crescimento nas áreas dos dispositivos médicos e matérias-primas na área químico-farmacêutica”. 

Também na área da inovação, Luis Portela destacou o facto de dez das 25 instituições que mais patenteiam a partir de Portugal serem da área da saúde. No entanto, a investigação clínica “caiu muito nos últimos 10/15 anos” sendo necessário que “os atores no terreno se dediquem, conquistem e envolvam as entidades que têm disponibilidades financeiras para a apoiar. É necessária uma aposta nacional na investigação clínica para que ela tenha em Portugal a dimensão que deve ter”, referiu.

“Temos boas instituições, temos excelentes profissionais, temos muito bons investigadores e é uma pena que a investigação clínica não tenha a dimensão apropriada, mas temos condições para a ter. Acho que é um desafio grande para os próximos anos”, frisou.

O Encontro promovido pelo HCP registou a presença da bastonária da Ordem dos Farmacêuticos, bem como de vários oradores farmacêuticos, com responsabilidades em empresas, instituições e centros de investigação científica.

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