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Profissionais e academia analisam estágios e parcerias com associações de doentes – Notícias


A Plataforma Ensino-Profissão (PEP) esteve reunida no dia 28 de novembro, em Coimbra, para continuar o trabalho de análise das estruturas e formatos dos estágios curriculares promovidos pelas nove instituições de ensino superior que lecionam o Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas, desta feita com enfoque especial na área da Farmácia Hospitalar. Entre as sugestões apresentadas pelos profissionais, bem como pelos estudantes, estão a uniformização de critérios de seleção das entidades para realização de estágios, orientadores, conteúdos programáticos e grelhas de avaliação, entre outros aspetos. Neste quinto workshop organizado pela PEP foram também analisadas as iniciativas e parcerias entre a academia e as associações de pessoas que vivem com doença.

A PEP é uma estrutura consultiva da Direção Nacional da Ordem dos Farmacêuticos que tem como missão refletir sobre a qualidade e a atualidade do ensino de Ciências Farmacêuticas, na perspetiva da integração das diversas áreas de intervenção profissional.

Sob a coordenação da professora catedrática da Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra, Margarida Caramona, tem proporcionado um espaço de reflexão conjunta, que promove a troca de experiências e a partilha de informação entre profissionais e instituições de ensino superior.

O quinto workshop organizado pela PEP produziu um novo conjunto de conclusões para análise e eventual implementação pelas faculdades, tendo em conta as respetivas condições. No caso da Farmácia Hospitalar, foram referidos os critérios de idoneidade definidos pelo Conselho do Colégio de Especialidade de Farmácia Hospitalar para a Residência Farmacêutica, que podem ser transpostos e adaptados para os estágios curriculares nos serviços farmacêuticos hospitalares, tal como as grelhas de competências e áreas nucleares e satélite da atividade farmacêutica em Farmácia Hospitalar.

Na segunda parte do encontro, as instituições de ensino apresentaram as iniciativas que têm vindo a desenvolver em parceria com associações de pessoas que vivem com doença. Os representantes da EVITA – Associação para o Cancro Hereditário, da EUPATI – European Patients Academy for Therapeutic Innovation e da Liga Portuguesa contra as Doenças Reumáticas, revelaram também as colaborações já existentes e as respetivas prioridades na aproximação à academia e aos profissionais farmacêuticos, tendo sido elencadas ações que podem estimular uma maior colaboração entre todas as partes, em benefício dos cidadãos e doentes.

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