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Portugal cumpriu duas das três metas do programa ONUSIDA – Notícias


A Direção-Geral da Saúde (DGS) apresentou ontem em Lisboa os mais recentes resultados na luta contra a infeção VIH/sida. O relatório “Infeção VIH e Sida – Desafios e Estratégias | 2018” destaca o cumprimento de duas das três metas do programa das Nações Unidades para o VIH/sida (ONUSIDA): mais de 90% das pessoas que vivem com a infeção são diagnosticadas; e mais de 90% das pessoas em tratamento têm a carga viral indetetável.

O documento foi apresentado numa cerimónia realizada na
Estação do Cais do Sodré, em que estiveram presentes o ministro e o secretario
de Estado Adjunto e da Saúde. Ambos os governantes destacaram os resultados
alcançados e o compromisso de atingir a terceira meta do programa ONUSIDA: ter
90% dos doentes diagnosticados em tratamento.

Os últimos dados, relativos a 2016, indicam que 87% dos
doentes diagnosticados estão em tratamento, bem próximo dos objetivos definidos
pelas Nações Unidas.

Também presente na apresentação do relatório da DGS, o coordenador
do Programa de Doenças Transmissíveis da Organização Mundial de Saúde, Masoud
Dara, destacou o facto de Portugal integrar o grupo de países em que os números
de novos casos têm vindo a descer.

Este responsável considerou “exemplar” a evolução dos
indicadores nacionais relativos ao VIH/sida, que colocam o país ao lado da Dinamarca,
Islândia, Suécia, Grã-Bretanha e Irlanda do Norte, que já alcançaram a meta dos
90-90-90.

Ainda assim, os dados dos 53 países europeus que
participam no programa revelam que apenas 69% de doentes estão identificados, que
a maioria (58%) não está em tratamento e que apenas 36% de doentes que estão em
tratamento deixaram de ser uma ameaça na transmissão do vírus.

A bastonária da Ordem dos Farmacêuticos, Ana Paula Martins,
também participou na cerimónia, integrada numa sessão de comentários aos
resultados do relatório da DGS. A representante dos farmacêuticos realçou o
contributo destes profissionais e o seu comprometimento com a luta contra a
infeção pelo VIH/sida.

Desde a investigação, onde o papel da professora e
investigadora Odette Ferreira foi determinante, aos cuidados prestados em
ambiente hospitalar e na comunidade, de que o programa de troca de seringas nas farmácias é apenas um exemplo. o envolvimento
dos farmacêuticos ajudou alcançar os resultados agora revelados, numa demonstração
do seu relevante contributo para o sucesso das iniciativas e programas no domínio da saúde pública.

Clique aqui para aceder ao relatório da DGS.

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