A ULS da Região de Aveiro está a implementar a Plataforma Telecuidados, desenvolvida pela SPMS, no seu Projeto de Grávidas Hipertensas. Permite alertas automáticos para a equipa clínica e facilita o acompanhamento.
A Unidade de Cardiologia da Unidade Local de Saúde da Região de Aveiro procura estar na vanguarda no que se refere à implementação de soluções inovadoras para a prestação de cuidados. Recentemente implementou a Plataforma Telecuidados, desenvolvida pela SPMS, no seu Projeto de Grávidas Hipertensas, permitindo um acompanhamento mais próximo da mulher grávida hipertensa.
Os cardiologistas da ULS realizam a inscrição das utentes na plataforma e indicam os parâmetros a medir e a frequência de medição dos mesmos. Disponibilizam ainda, à utente, um dispositivo que permite a recolha da tensão arterial.
A plataforma permite ainda a definição de regras de alertas, para que a equipa clínica possa ser notificada caso surja algum parâmetro anómalo.
Monitorização à distância aproxima utentes e profissionais
A utilização da Plataforma de Telecuidados permite a estruturação dos dados recolhidos pelas utentes, bem como uma monitorização mais frequente das mesmas. Além disso[LF1] , as utentes sentem-se mais próximas da sua unidade de saúde e, em particular, do/a profissional que as acompanha.
Esta plataforma permite ainda a visualização da informação da grávida pela equipa multidisciplinar que a segue, composta por ginecologistas, cardiologias e endocrinologistas.
Informação reforça segurança na prestação de cuidados
Este programa exemplifica como a Plataforma de Telecuidados pode ser colocada ao dispor dos/das profissionais de saúde para aumentar a qualidade e segurança nos cuidados prestados, permitindo informação estruturada e atempada.
A utilização da Plataforma de Telecuidados contribui para a obtenção de ganhos em saúde em várias dimensões:
- Melhoria do acesso a cuidados de saúde;
- Democratização na utilização da ferramenta digital, através do acesso de vários elementos das equipas multidisciplinares ao mesmo grupo de utentes;
- Aumento da capacidade do serviço, através da otimização de recursos, priorizando utentes que necessitam de mais cuidados presenciais;
- Melhor gestão dos recursos, permitindo reconhecer sinais de degradação da saúde e diminuindo, consequentemente, internamentos evitáveis.