As orientações não têm caracter normativo, devendo ser adaptadas à realidade de cada instituição e ao evoluir natural da situação epidemiológica.
Ao longo do documento são descritas ações relacionadas com a gestão de recursos humanos, formação e informação à equipa, atividades de farmácia clínica, bem como a seleção, aquisição, produção, distribuição de medicamentos e produtos de saúde, incluindo o circuito experimental e situações específicas no âmbito dos estupefacientes, psicotrópicos, benzodiazepinas e hemoderivados.
O Plano de Contingência visa, em última instância, assegurar a terapêutica medicamentosa a um elevado número de doentes com critérios de qualidade, eficácia e segurança, fomentando o trabalho em equipas transdisciplinares.
O CCEFH-OF reconhece que o documento pode não abarcar “todas as situações que irão surgir no desenrolar da atual pandemia. […] não seria possível estabelecer um conjunto de procedimentos ou etapas adaptativas que conseguissem prever toda a panóplia de circunstâncias que certamente nos vão surgir, ainda para mais no que são, já de base, as heterogéneas realidades dos vários serviços farmacêuticos”, pode ler-se no preâmbulo do documento.
“Os farmacêuticos hospitalares saberão, a cada momento, interpretar os cenários que se vão suceder”, diz o CCEFH-OF no preâmbulo do documento. “Contra a incerteza dos próximos tempos, as nossas melhores armas serão a nossa resiliência e capacidade de abnegação, na certeza de que estaremos todos unidos e disponíveis para em conjunto encontrarmos o melhor caminho”, conclui.
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