O Grupo Farmacêutico da União Europeia (PGEU) emitiu, esta semana, um comunicado a apelar ao acesso contínuo a medicamentos a todos os afetados pela guerra na Ucrânia e ao estabelecimento prioritário de corredores humanitários seguros para permitir que os equipamentos médicos essenciais cheguem às zonas de conflito.
Além disso, faz também um apelo a todos os farmacêuticos comunitários europeus para que continuem a apoiar as iniciativas lançadas pelas suas associações farmacêuticas nacionais e/ou organizações humanitárias internacionais que trabalham no terreno.
O PGEU mostra a sua solidariedade com os seus colegas e cidadãos ucranianos, e aponta que as organizações e farmacêuticos de toda a Europa “têm angariado fundos e apoiado ações humanitárias desde o início do conflito armado, inclusivamente através de doações de medicamentos e equipamentos médicos identificados como mais necessários pelo Ministério da Saúde da Ucrânia.” No comunicado, o PGEU reforça o seu empenho em trabalhar em estreita colaboração com os serviços humanitários da Comissão Europeia e com todas as outras organizações europeias envolvidas na prestação de cuidados de saúde, para apoio no alívio de algumas das situações de urgência mais prementes para a prestação de cuidados de saúde e primeiros socorros.
O PGEU realça que há escassez aguda de medicamentos na Ucrânia devido ao constante bombardeamento que impede a distribuição e entrega de produtos de saúde, medicamentos e dispositivos médicos, e que muitas farmácias ucranianas foram totalmente destruídas ou forçadas a fechar. Nos locais onde podem ainda funcionar, os farmacêuticos colocam a sua vida em risco para continuar a cumprir a sua missão de prestar assistência à população.