PGEU emite posição sobre Saúde Digital – Notícias


O Grupo Farmacêutico da União Europeia (PGEU) publicou um documento sobre a Saúde Digital, apresentando uma visão geral sobre a contribuição da farmácia comunitária para transição digital nos cuidados de saúde em toda a Europa. O PGEU sublinha, no entanto, que os padrões e processos de certificação estão fragmentados tanto a nível nacional como a nível europeu.

O PGEU acredita fortemente que a tecnologia digital, se implementada corretamente, pode ser uma ferramenta complementar muito útil para facilitar o diálogo entre os profissionais de saúde e atender às necessidades de saúde dos utentes, sem perder de vista a importância do contacto presencial entre farmacêuticos comunitários e os utentes. 

A tecnologia, portanto, deve ser projetada de acordo com os objetivos de saúde, de forma a prevalecer o contato humano direto e sem causar exclusão digital. A rede de farmácias ocupa um lugar privilegiado no centro das comunidades europeias, em que o utente valoriza as verdadeiras relações humanas. 

Os farmacêuticos comunitários em toda a Europa comprometem-se em integrar as informações inovadoras e benéficas, juntamente com as Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC) na saúde digital através de soluções práticas.

O uso de soluções de saúde digital, big data, inteligência artificial e automação podem tornar mais fácil a implementação de serviços de valor agregado, permitindo à comunidade farmacêutica acompanhar doentes em risco e monitorizar as suas terapêuticas. 

A evolução da saúde eletrónica e as plataformas de saúde móvel auxiliam tanto os farmacêuticos comunitários como os utentes em aspetos como o aconselhamento, adesão à terapêutica, farmacovigilância, gestão de risco clínico no uso de medicamentos e entregas ao domicílio. 

Além disso, as soluções de saúde digital têm um grande potencial para promover uma maior colaboração entre diferentes profissionais de saúde.

Portugal destaca-se neste Position Paper no desenvolvimento e implementação de tecnologia na transformação digital na saúde, entre as quais estão o Boletim de Vacinas eletrónico (eBoletim), o SINAVE (aplicado à realização de testes COVID-19) ou a prescrição eletrónica.

Ao longo do documento são feitas recomendações aos decisores políticos, centradas em torno de cinco mensagens principais:

1. Promover a adoção de soluções práticas de saúde digital que tragam benefícios para os utentes e os sistemas de saúde;

2. Apoiar os farmacêuticos comunitários, como fontes confiáveis de informações de saúde, para ajudar a progredir na digitalização segura dos cuidados de saúde;

3. Explorar o potencial do Big Data e Inteligência Artificial na área da saúde;

4. Desenvolver confiança no uso e reutilização de dados na área de saúde por todas as partes interessadas envolvidas;

5. Salvaguardar a proteção dos consumidores para o fornecimento online de medicamentos transfronteiriço e serviços digitais de saúde no mercado único da UE.

Consulte aqui o documento.

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