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PGEU aprova declarações sobre vacinação e legislação farmacêutica europeia – Notícias


O Grupo Farmacêutico da União Europeia (PGEU) esteve reunido em Assembleia Geral esta quarta-feira, dia 22 de novembro. Durante a reunião foram aprovados dois position papers sobre o contributo dos farmacêuticos para a cobertura vacinal e sobre a reforma da legislação farmacêutica europeia.

A Assembleia Geral registou a participação da presidente da Federação das Associações Europeias da Indústria Farmacêutica (EFPIA), e da assessora do ministro da Saúde belga, Gloria Ghéquière, que apresentou as prioridades da presidência belga da União Europeia (UE) para a área da Saúde, assente no mote “Care, Preparedness e Protection”. 
Ghéquière abordou o problema das ruturas de medicamentos no espaço europeu, recordando algumas medidas em curso, como a criação de uma lista de medicamentos críticos e de mecanismos solidários para partilha de medicamentos entre Estados-membros, defendendo o um sistema de produção de medicamentos e substâncias ativas críticas nas fronteiras europeias.

A Ordem dos Farmacêuticos esteve representada nesta assembleia pela sua vice-presidente, Paula Costa, e pela secretária técnica para as Relações Internacionais, Leonor Soares, que apresentaram o trabalho realizado pela OF no âmbito do desenvolvimento de novas competências farmacêuticas.

No âmbito da vacinação, a declaração aprovada pelos delegados à Assembleia Geral do PGEU destaca o contributo dos farmacêuticos para a concretização de estratégias de vacinação, por serem profissionais de saúde perfeitamente integrados nas suas comunidades, com competências para fornecer informações, aconselhamento e tratamentos para reduzir o fardo das doenças evitáveis pela vacinação.

“Os farmacêuticos também participam em campanhas de sensibilização pública sobre a vacinação, abordam a hesitação vacinal e contribuem para aumentar a cobertura vacinal”, destaca o PGEU em comunicado.

O documento sugere ações que podem ser tomadas para maximizar a contribuição dos farmacêuticos para o combate às doenças evitáveis pela vacinação e para a melhoria da cobertura vacinal, dando como exemplo a expansão da prática farmacêutica com a implementação de programas de vacinação liderados por farmacêuticos ou baseados em farmácias, com o apoio adequado dos sistemas nacionais de saúde; a inclusão de programas de vacinação baseados em farmácias nos planos nacionais de promoção da saúde; e a integração dos farmacêuticos nas estratégias nacionais de vacinação, incluindo campanhas de comunicação e ações de combate à desinformação e à desinformação sobre vacinas.

Consulte aqui o novo Position Paper on the role of community pharmacists in vaccination.

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