O Grupo Farmacêutico da União Europeia (PGEU) publicou um novo documento com a sua visão para o setor da Farmácia Comunitária até 2030. No ano em que celebra 60 anos, o PGEU analisou os contributos da profissão para a saúde pública nos últimos anos, para perceber os desafios e oportunidades que podem fortalecer os sistemas de saúde europeus na próxima década.
O documento publicado pelo PGEU apresenta 10 recomendações até 2030:
1. Maximizar os benefícios da intervenção dos farmacêuticos comunitários junto dos utentes e para os sistemas de saúde, através de serviços farmacêuticos que melhorem os resultados em saúde, a adesão à terapêutica e a minimização dos riscos;
2. Envolver os farmacêuticos comunitários em modelos de assistência colaborativa;
3. Conceder aos farmacêuticos comunitários acesso a todas as informações de saúde relevantes dos utentes e à lista dos medicamentos que estão a tomar;
4. Auscultar os farmacêuticos sobre a integração de novas soluções digitais nos cuidados de saúde;
5. Permitir que os farmacêuticos ajudem a progredir na digitalização dos cuidados de saúde como fontes fidedignas de informação de saúde;
6. Apoiar os farmacêuticos na integração da farmacogenómica, regras clínicas validadas e dados do mundo real na sua prática diária, para melhorar a segurança do utente;
7. Apoiar os farmacêuticos comunitários na oferta de serviços de exames de saúde, gestão de medicamentos, promoção da saúde e educação para reduzir a carga geral de doenças crónicas;
8. Estabelecer quadros regulatórios para maximizar o valor da rede de farmácias comunitárias;
9. Garantir que os farmacêuticos comunitários possam dispensar toda a gama de medicamentos e dispositivos médicos necessários;
10. Garantir que a remuneração dos farmacêuticos comunitários reflete adequadamente a sua contribuição na melhoria da assistência farmacêutica, reduzindo a carga sobre outros serviços de saúde e apoiando a sustentabilidade dos sistemas de saúde.