Com esta paragem simbólica, as farmácias pretendem alertar a sociedade e o poder político para a urgência de medidas concretas para salvaguardar sustentabilidade destas unidades de saúde e a assistência farmacêutica às populações.

Por outro lado, a Linha gratuita 1400 está também a esclarecer os cidadãos sobre os serviços farmacêuticos que terão de ser suspensos por falta de comparticipação do Estado.

De acordo com a Associação Nacional das Farmácias (ANF), existem atualmente 702 farmácias com processos de penhora e de insolvência em curso, o que corresponde a quase um quatro de toda a rede.

«A indecisão do Estado deixa os farmacêuticos comunitários entre a espada e a parede. Por um lado, a sua consciência profissional impede-os de deixar de servir um único doente. Por outro, a sobrevivência das farmácias proíbe-os de continuar a prestar serviços gratuitamente, sem qualquer comparticipação por parte do Estado», defende o presidente da ANF, citado em comunicado.

A petição reuniu mais de 120 mil assinaturas em todo o país e contou com o apoio dos bastonários das Ordens dos Médicos, Enfermeiros, Farmacêuticos, Médicos Dentistas, entre vários outros responsáveis e dirigentes ligados ao setor da Saúde.

Clique para consultar a petição que estará em discussão no Parlamento, bem como os projetos de resolução apresentados pelos diferentes partidos políticos:

Da iniciativa de Paulo Jorge Cleto Duarte e outros – Solicitam a adoção de medidas com vista a salvar as farmácia

Recomenda ao Governo que adote medidas para garantir a sustentabilidade económica e financeira das farmácias comunitárias

Recomenda ao Governo a adoção de medidas que apoiem a rede de farmácias comunitárias

Pela proximidade no acesso ao medicamento

Pela sustentabilidade no acesso ao medicamento