O Infarmed publicou novos relatórios de monitorização do consumo de medicamentos em meio ambulatório e hospitalar. No ambulatório, a despesa do SNS e dos utentes aumentou 4,7% e 2,7%, respetivamente, tendo sido dispensadas cerca de 55 milhões de embalagens, mais 2,1% do que em igual período do ano passado. No mercado hospitalar, os encargos do SNS aumentaram 2,3% nos primeiros cinco meses do ano, com a oncologia, a amiloidose e o aparelho locomotor como áreas terapêuticas em que se registou maior crescimento, em contrataste com VIH/sida, em que a despesa caiu 14% no período em análise.
O relatório de Monitorização do Consumo de Medicamentos em
Meio Ambulatório referente ao mês de abril de 2019 apresenta os principais
indicadores sobre o mercado de medicamentos nas farmácias comunitárias. De
acordo com a autoridade reguladora, os encargos do SNS cresceram 4,7%,
totalizando 431,7 milhões de euros.
O preço médio por embalagem aumentou 1,8%, sendo agora de
12,26 euros. No caso dos medicamentos genéricos o valor baixa para os 7,25
euros; no caso dos medicamentos de marca sobe para 15,97 euros.
Os antidiabéticos e anticoagulantes são as classes terapêuticas
em que se registam maiores oscilações nos encargos, representando agora quase
30% dos da despesa do SNS com medicamentos em ambulatório.
No corrente ano os portugueses gastaram, em média, 24,76
euros em medicamentos, mais de 2,7% do que no mesmo período do ano passado, com
o encargo médio por embalagem de 4,41 euros.
No que se refere à quota de mercado dos medicamentos genéricos,
o relatório do Infarmed aponta para o maior valor de sempre, de 48,5%, dando
nota ainda para quota mercado de medicamentos biossimilares, que no caso de
substâncias como a folitropina supera os 55% e na insulina glargina atinge os
12%.
No mercado hospitalar, o relatório do Infarmed revela a
evolução da despensa no SNS, totaliza quase 563 milhões de euros, entre janeiro
e maio deste ano.
O ambulatório hospitalar, que inclui a consulta externa e os
produtos dispensados na farmácia hospitalar, p. ex., são as áreas de prestação com
maior peso na despesa, muito perto dos 50%.
O documento divulgado pelo Infarmed detalha as classes
terapêuticas e substâncias ativas com maiores encargos nos hospitais do SNS, em
especial nas áreas da oncologia, VIH/sida e em doenças com a artrite
reumatoide, psoríase e doença inflamatória intestinal, bem como dos medicamentos
órfãos e bissimilares.
Clique para aceder aos últimos relatórios do Infarmed
sobre o consumo de medicamentos em Meio
Hospitalar e em Meio
Ambulatório.