Esta semana foram publicados dois documentos por grupos internacionais de farmácia comunitária: o Grupo Farmacêutico da União Europeia (PGEU) divulgou o relatório sobre a escassez de medicamentos na Europa em 2021, e a Federação Internacional Farmacêutica (FIP) o manual atualizado sobre a revisão da medicação por farmacêuticos.
Sobre o primeiro documento, o PGEU realiza anualmente um estudo para mapear o impacto da escassez de medicamentos em toda a Europa do ponto de vista dos farmacêuticos comunitários, abrangendo respostas de 27 países europeus.
Este relatório conclui que continua a existir alta incidência de escassez de medicamentos na maioria dos países, embora a maioria tenha relatado, pela primeira vez em anos, que a situação não piorou em comparação com o ano anterior, existindo também uma ligeira melhoria no tempo médio despendido pelos farmacêuticos para lidar com a escassez. Além disso, mostra a existência de uma lacuna nas informações necessárias, ferramentas e soluções jurídicas disponíveis para fornecer soluções aos utentes em caso de escassez de medicamentos.
No que concerne ao segundo documento, a Federação Internacional Farmacêutica (FIP) publicou, também esta semana, um novo manual sobre a prática farmacêutica na redução de riscos e erros de medicação.
A publicação “Medication review and medicines use review: A toolkit for pharmacists” é uma atualização do documento de 2020, e apresenta a revisão de uso de medicamentos (MUR, na sigla em inglês) como um subtipo de revisão de medicamentos. O toolkit expõe exemplos de práticas de revisão de medicamentos em todo o mundo e apresenta orientações para a implementação deste serviço farmacêutico, incluindo conselhos sobre como lidar com desafios em ambientes de poucos recursos.
Consulte os documentos: