A indústria farmacêutica solicitou ao Governo que inclua a distribuição de medicamentos às farmácias e hospitais, bem como a assistência técnica a equipamentos de análises clínicas, nos serviços mínimos que devem ser assegurados durante o período de greve dos motoristas de transporte de matérias perigosas, que se inicia a 12 de agosto.
Os representantes dos laboratórios farmacêuticos advertem
para a gravidade de uma eventual falta de medicamentos nas farmácias e
hospitais, que consideram “uma grave situação de saúde pública, acrescido
também pelo risco de comprometer a deslocação de técnicos que garantem a assistência
a equipamentos de análises clínicas, em caso de avaria.
A mesma posição foi também assumida pelos representantes dos
distribuidores farmacêuticos, que alertam para a necessidade de se manter um
critério prioritário no abastecimento de combustível às viaturas especializadas
que são responsáveis pelo transporte diário de medicamentos.
As farmácias, por sua vez, estão a reforçar os stocks
e os serviços de turno, assegurou a Associação Nacional das Farmácias, procurando
assim minimizar o impacto de eventuais condicionamentos ao regular abastecimento
das farmácias e evitar picos de afluência a estes espaços de saúde.
