OF toma posição sobre acordo entre Ministério da Saúde e Sindicato Nacional dos Farmacêuticos – Notícias


O Ministério da Saúde e o Sindicato Nacional dos Farmacêuticos (SNF) chegaram a acordo para revisão da remuneração e grelha salarial dos farmacêuticos integrados na Carreira Farmacêutica no Serviço Nacional de Saúde (SNS). O Governo assume também o compromisso de abertura de 400 novas vagas para progressão na carreira e garante a continuidade dos farmacêuticos que concluem a Residência Farmacêutica nos respetivos serviços, pelo menos, até abertura de concurso para contratação no SNS.

A Ordem dos Farmacêuticos (OF) destacou a importância do acordo agora alcançado. «Não englobando todas as reivindicações que os farmacêuticos fazem há muitos anos, repõe alguma justiça sobre as condições em que os farmacêuticos exercem a sua profissão no SNS», disse o bastonário.

«Foi dado um passo importante para valorização das
funções e responsabilidades dos farmacêuticos do SNS», comentou o bastonário,
após terem sido conhecidos os resultados da ronda negocial entre o Ministério
da Saúde e o SNF.

«Ainda estamos longe do reconhecimento justo sobre a
relevância destes profissionais nas instituições de saúde do SNS, principalmente
quando comparados com outras profissões de igual responsabilidade e
qualificações», acrescentou o bastonário. Não obstante, «trata-se de um acordo
bastante relevante», que «põe termo a um impasse com mais de 25 anos, durante os quais
as reivindicações dos farmacêuticos foram totalmente descoradas, com forte
prejuízo pessoal, mas também para o sistema público de saúde, que perdeu muitos recursos qualificados para o setor privado».

Na reunião entre o Governo e o SNF foi alcançado acordo
sobre as remunerações e grelha salarial dos farmacêuticos no SNS, atualizando a
tabela remuneratória, que não sofria alterações há 25 anos.

A ministra da Saúde destacou também a garantia de que serão
abertas 400 vagas (entre 2025 e 2027) para progressão na carreira.
O acordo inclui também os farmacêuticos residentes, com uma valorização
remuneratória para os quatro anos em que frequentam a Residência Farmacêutica.
Quando terminarem, revelou a ministra, «continuam nos seus serviços, a auferir
o valor equiparado ao primeiro nível da carreira», até abertura de novo
concurso para contratação no SNS.

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