O Infarmed atualizou o relatório sobre as notificações de suspeita de reações adversas às vacinas para a COVID-19 em Portugal. Até final de maio foram registados 6.995 casos de reações adversas, numa média de 1,2 casos por cada 1000 doses administradas.
A maior parte (68,3%) referem-se à vacina da
Pfizer/BioNtech, com 4.782 casos, seguindo-se a da AstraZeneca, com 1.509, a da
Moderna, com 387, e a da Janssen, com 17 casos. As reações no local de injeção,
dores musculares ou nas articulações, dores de cabeça e febre são os casos mais
reportados.
Entre os quase 7.000 casos registados, 59,1% são considerados
“não graves”. Entre casos considerados “graves”, a maior parte (90%) referem-se
a “situações de incapacidade, maioritariamente temporária”. Os restantes dizem
respeito a situações de internamento (ou o seu prolongamento), risco de
vida ou morte.
O Sistema Nacional de Farmacovigilância registou 44
notificações de casos de morte em idosos com outras comorbilidades e em que não
está demonstrada a relação causal com a vacina administrada.
“Os casos de morte ocorreram em pessoas com uma mediana de
idades de 81 anos e não pressupõem necessariamente a existência de uma
relação causal com a vacina administrada, uma vez que podem também decorrer
dos padrões normais de morbilidade e mortalidade da população portuguesa”,
explica o relatório.
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para consulta o novo Relatório
de Farmacovigilância das vacinas COVID-19.