O Conselho do Colégio de Farmácia Hospitalar da Ordem dos Farmacêuticos apresentou o primeiro capítulo do Manual de Boas Práticas em Farmácia Hospitalar, em que são abordados os processos de suporte e aspetos operacionais da atividade farmacêutica nos Serviços Farmacêuticos hospitalares. O documento vai estar em permanente atualização, estando prevista a publicação de várias outras orientações e referenciais sobre as vertentes clínica e académica da atividade em Farmácia Hospitalar.
Este primeiro volume do Manual de Boas Práticas em Farmácia Hospitalar incide sobre um conjunto de processos indispensáveis ao adequado funcionamento da farmácia hospitalar, que são comuns a todas as áreas, e que serão genericamente designados como processos de suporte, como sejam a gestão documental e de informação; a gestão de recursos humanos; a gestão de infraestruturas, de material de consumo e do ambiente de trabalho; os instrumentos de gestão de um processo de melhoria contínua da Qualidade; e a gestão do risco.
O objetivo deste manual é a descrição dos processos, devendo ser gradualmente encarado como um nível mínimo de qualidade para o exercício da prática farmacêutica, abaixo do qual a atividade não pode em absoluto ser considerada “prática farmacêutica”, e como tal deve ser evitada.
Ao estabelecer padrões mínimos para as boas práticas, a OF enfatiza a importância de definição de funções dos farmacêuticos hospitalares e também de outros profissionais que trabalham na farmácia hospitalar.
As atividades descritas no Manual presumem a existência de indicadores e de objetivos que monitorizem o desempenho dos processos. Em alguns casos são disponibilizados exemplos de que devem ser considerados e valorizados, de acordo com as prioridades reais de cada farmácia hospitalar.
O Manual de Boas Práticas em Farmácia Hospitalar pretende ser um compromisso visível da OF para a segurança de todos os utentes, contribuindo para a uniformização de processos e aumento da eficiência, eficácia e segurança dos medicamentos.
