A Associação Portuguesa de Dispositivos Médicos (Apormed) efetuou uma revisão do seu Código de Boas Práticas Comerciais, implementado em 2018. Cinco anos depois, a organização sentiu necessidade de reforçar o compromisso com os princípios éticos das boas práticas comerciais, procurando assim acentuar a transparência e a independência entre as empresas e os profissionais de saúde. A nova versão entrou em vigor a 1 de janeiro.
“Uma das principais novidades desta revisão ao Código é a
notificação prévia ao empregador do profissional de saúde, sempre que exista
qualquer interação que implique uma transferência de valor ou potenciais
conflitos de interesses”, explica o diretor executivo da associação, Jorge
Gonçalves.
O Código de Boas Práticas Comerciais apresenta um conjunto
de diretrizes e orientações sobre as interações das empresas de dispositivos
médicos com os profissionais de saúde, unidades de saúde, organismos de compra
centralizada e outras entidades. A Apormed pretende assim assegurar que
qualquer apoio prestado pelas empresas de dispositivos médicos não colide com
as normas legais e éticas aplicáveis.
Os critérios gerais para a organização de eventos educativos
são também adaptados para abarcar a realização eventos e formações à distância.
“A indústria dos dispositivos médicos continua empenhada em
elevar os níveis de transparência no seu relacionamento com os profissionais de
saúde mediante a adoção de uma rigorosa autorregulação. Desta forma, este
Código define elevados padrões éticos nas atividades desenvolvidas pelas
Empresas nossas Associadas no que respeita ao apoio à formação contínua dos
profissionais de saúde”, defende ainda o diretor executivo da associação.
Clique para consultar a nova versão do Código
de Boas Práticas Comerciais da Apormed.