A Direção-Geral da Saúde (DGS), o Infarmed e o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) emitiram uma nova circular informativa conjunta sobre os testes de pesquisa de antigénio desenvolvidos para o diagnóstico do SARS-CoV-2. “Em Portugal são aceites os testes que apresentem os padrões de desempenho com valores de sensibilidade superior ou igual a 90% e de especificidade superior ou igual a 97%”, referem as autoridades.
As três entidades advertem que “o desempenho destes testes depende muito do contexto, clínico e epidemiológico, em que são utilizados, sendo recomendada ponderação e reserva na sua utilização em casos sem critérios clínicos e epidemiológicos”.
“Os testes devem ser realizados por um profissional de saúde com experiência e competência para a colheita da amostra, realização do teste e interpretação dos resultados”, pode também ler-se na circular.
Considerados como “uma escolha válida para a realização do diagnóstico de casos suspeitos de covid-19”, os testes rápidos de deteção de antigénio são aceites no diagnóstico da doença, de acordo com a Estratégia Nacional de Testes para SARS-CoV-2, desde que apresentem padrões de desempenho com valores de sensibilidade superior ou igual a 90% e de especificidade superior ou igual a 97%.
Nestes termos, a circular conjunta apresenta a lista de testes registados no Infarmed que cumprem estes critérios mínimos.