Os investigadores do Instituto Karolinska, em Estocolmo, revelaram num novo estudo que os vírus que entram em contato com fluidos biológicos adquirem um revestimento proteico (proteína corona) que os torna mais infeciosos e resistentes. O estudo sugere que os vírus podem se ligar a proteínas amilóides, facilitando a formação de placas tóxicas no cérebro, muitas vezes associadas a pessoas com Alzheimer e outras formas de demência.
No novo estudo, os investigadores referem que o vírus mantém-se
intacto a nível genético, mas sofre alterações à superfície dependendo do ambiente
onde se encontra. O termo “proteína corona “refere-se à camada de
proteínas que aderem às superfícies de nanoestruturas quando se deparam com
fluidos biológicos”.
Os investigadores verificaram que a infeção de ratos com Vírus
Sincicial Respiratório (RSV) ou com o vírus herpes simplex tipo 1 (HSV-1)
promoveu a ligação de proteínas amiloides à superfície dos vírus e facilitou o
desenvolvimento de “fios” proteicos, semelhantes aos que permitem a formação de
placas tóxicas encontradas em os cérebros das pessoas com doença de Alzheimer e
outras demências.
Os autores sugerem que suas descobertas podem ajudar os
cientistas a criar novas estratégias para combater esses vírus potentes.
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