Os autotestes de diagnóstico à COVID-19 começaram a ser comercializados há uma semana. Segundo o jornal Público, nesse período, as farmácias e parafarmácias venderam pelo menos 22.862 autotestes, a preços que oscilam entre os cinco e os sete euros consoante o local de venda ou tipo de embalagem.
De acordo com a AFP, a procura por autotestes varia muito em função da localização das farmácias, mas “de modo geral, a procura correspondeu à expectativa”. Refere em concreto que “antes da Páscoa verificou-se uma procura acentuada de autotestes”, explicando que “durante esse período, muitos utentes adquiriram um grande número de autotestes, para distribuírem pelos vários elementos do grupo/família”. Entretanto, “a procura estabilizou”, mas a AFP prevê que esta aumente proporcionalmente à evolução da situação epidemiológica.
Já questionada se a venda de autotestes teve impacto na comercialização de testes rápidos que as farmácias já faziam, a AFP constata a existência de duas realidades distintas. “Nos centros urbanos, tendencialmente os utentes optam pelos autotestes em detrimento dos testes realizados nas farmácias. Contrariamente, em locais mais afastados dos centros urbanos, em que predomina uma população envelhecida, a maioria dos utentes opta pela realização dos testes na farmácia, pois sentem mais segurança no processo (quer na recolha da amostra, quer na leitura do resultado)”, adiantou.