“Os laboratórios de análises clínicas espalhados pelo País continuam a assegurar o acesso dos portugueses aos meios complementares de diagnóstico e terapêutica”. Rui Pinto, presidente do Colégio de Especialidade de Análises Clínicas e Genética Humana da Ordem dos Farmacêuticos (CCEACGH-OF), admite forte impacto da pandemia Covid-19 na atividade dos laboratórios clínicos. Destaca, no entanto, o “enorme empenho e colaboração” dos farmacêuticos analistas clínicos e restantes profissionais com as autoridades de saúde e uma “forte preocupação” em garantir que os seus utentes continuam a poder realizar as suas análises de rotina.
O CCEACGH-OF emitiu ontem um conjunto de Recomendações Específicas para o Laboratório de Análises Clínicas no âmbito da pandemia Covid-19, no qual se descrevem procedimentos e modo de atuação perante casos suspeitos, designadamente na colheita de amostra e contacto com os utentes.
Entre as recomendações estão também alguns conselhos relativos às instalações do laboratório central e dos postos de colheita.
“Os colegas podem contactar a Linha de Apoio ao Farmacêutico e esclarecer dúvidas frequentes e questões relacionadas com a sua proteção individual, condições de isolamento, realização de domicílios, entre outras”, adiantou o presidente do Colégio.
Rui Pinto disse ainda que os restantes membros do Conselho de Especialidade “estão em contacto com muitos colegas de norte a sul do País, e também nas Ilhas” e sempre “disponíveis para os apoiar e ajudar a resolver alguns problemas que a situação que vivemos suscita”.
“Enfrentamos um período muito delicado, extramente desafiante para todos. Mesmo sem resposta para várias questões que este cenário de pandemia nos coloca, continuaremos a trabalhar na recolha e tratamento de informação que seja relevante para os nossos colegas que estão todos os dias em contacto com os utentes, a colher e analisar amostras biológicas”, disse ainda o presidente do Colégio.
Consulte as Recomendações Específicas para os Laboratórios de Análises Clínicas.