Realizou-se esta sexta-feira, dia 15 de outubro, a cerimónia de inauguração do Laboratório Nacional do Medicamento, instituição que sucede ao Laboratório Militar de Produtos Químicos e Farmacêuticos, mudando não só de nome como algumas das suas funções e atribuições, nomeadamente a gestão da reserva estratégica do medicamento, em estreita ligação com o Ministério da Saúde e o Infarmed. A direção continua a ser assegurada pelo coronel farmacêutico Manuel António Ramalho da Silva.
A cerimónia de inauguração e assinatura do termo de posse do primeiro diretor do Laboratório Nacional do Medicamento contou com a presença do ministro da Defesa, João Gomes Cravinho, dos secretários de Estado da Saúde, Diogo Serra Lopes, e da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, João Sobrinho Teixeira, além do chefe do Estado-Maior do Exército, José Nunes da Fonseca, e várias outras personalidades e representantes de entidades ligadas à Saúde e à Defesa.
“Com novos desafios pela frente, entendeu-se importante transformar o Laboratório Militar no Laboratório Nacional do Medicamento para que possa, acumulando com as suas funções militares, também servir mais amplamente os portugueses”, explicou o ministro.
João Gomes Cravinho sublinhou a “aposta na produção nacional no setor do medicamento, com o objetivo de garantir a produção estratégica de medicamentos essenciais, e suprir assim as necessidades não cobertas pela indústria farmacêutica”.
O chefe do Estado-Maior do Exército explicou ainda que se abre um “novo capítulo na vida de um renovado órgão que tem por incumbência continuar a garantir a logística farmacêutica militar do medicamento e do dispositivo médico na área operacional ao conjunto das Forças Armadas, a prestar apoio farmacêutico à família militar e aos deficientes das FA, a apoiar o Serviço Nacional de Saúde e a promover o estudo e a investigação nos domínios da ciência e tecnologia farmacêuticas, da biotecnologia e da farmacologia”, vincou.