O ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, e o secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Fernando Araújo, participaram, no dia 24 de Fevereiro, na sessão pública de apresentação do Plano Estratégico da Reforma do Serviço Nacional de Saúde (SNS) na área dos Cuidados de Saúde Primários.
O ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, e o secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Fernando Araújo, participaram, no dia 24 de Fevereiro, na sessão pública de apresentação do Plano Estratégico da Reforma do Serviço Nacional de Saúde (SNS) na área dos Cuidados de Saúde Primários, em que estiveram também presentes a bastonária da Ordem dos Farmacêuticos e a presidente da Secção Regional do Sul e Regiões Autónomas. Além do objectivo de alargamento da cobertura de utentes com médico de família, o coordenador da reforma do SNS para esta área, Henrique Botelho, apresentou um conjunto de outras propostas, como projetos-piloto para saúde oral e rastreio oftalmológico nos cuidados primários, implementação da especialidade de enfermagem de saúde familiar e o desenvolvimento do perfil de secretário clínico.
No âmbito da desmaterialização das receitas e meios complementares de diagnóstico e terapêutica (MCDT), o secretário de Estado revelou que uma das vantagens “é os médicos poderem, no sistema informático, prescrever a receita, e o utente com patologia crónica dirigir-se à farmácia e poder aviar as receitas, sem ser necessária consulta no centro de saúde”, disse o governante citado pela Lusa.
Segundo adiantou, o objectivo desta medida “é facilitar o acesso à medicação, sem pôr em causa a segurança de todo o processo”. Deste modo, “os doentes mais necessitados, mais idosos ou que vivam mais longe dos centros de saúde não têm de voltar lá para ir buscar uma receita”, adiantou Fernando Araújo.
O Ministério da Saúde pretende assim agilizar a renovação da terapêutica dos doentes crónicos, permitindo que estes utentes se desloquem directamente às farmácias para aviar o receitário médico prescrito pelo seu médico de família.
Esta experiência tem vindo a ser seguida com sucesso em algumas farmácias, tendo o secretário de Estado Adjunto e da Saúde revelado a intenção de alargamento a todo o País “durante o ano de 2016, se calhar até já no final do primeiro semestre”.