Os medicamentos genéricos dispensados nas farmácias permitiram uma poupança de mais de 225 milhões de euros ao Estado e às famílias nos primeiros seis meses do ano, mais 36 milhões face a igual período de 2021.
Os dados foram divulgados à agência Lusa pela Associação Portuguesa de Medicamentos Genéricos e Biossimilares (APOGEN) esta sexta-feira, 8 de julho, dia em que se assinalam os 30 anos do início da comercialização destes medicamentos em Portugal.
Fazendo um balanço dos genéricos em Portugal, Maria do Carmo Neves, Presidente de APOGEN, afirmou que estes foram “uma ferramenta importantíssima, porque permitiu que mais utentes fossem tratados a custos comportáveis” e que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) poupasse.
Considerando o período desde 2011 até hoje, os genéricos permitiram poupar mais de cinco mil milhões de euros, o que equivale a dois anos de custos da despesa total do SNS com medicamentos em ambulatório e em meio hospitalar.