Além da prevenção, triagem e encaminhamento, o novo manual da FIP aborda medidas farmacológicas e não farmacológicas, aconselhamento e a prevenção e gestão de complicações, como a neuropatia diabética e a retinopatia. O documento também aborda as possíveis barreiras à prestação destes serviços.

“Embora os farmacêuticos estejam principalmente formados e treinados para tratar de questões de saúde através da intervenção farmacológica, estes profissionais também têm as competências e os conhecimentos necessários para prestar serviços de prevenção e triagem”, diz Paul Sinclair, presidente do Conselho de Prática Farmacêutica da FIP. “Aproveitando a acessibilidade e a confiança que o público tem nestes profissionais, os farmacêuticos podem promover a importância de seguir um estilo de vida saudável, incluindo o consumo de uma dieta saudável e a participação em atividades físicas regulares – medidas particularmente importantes para prevenir o desenvolvimento de diabetes tipo 2, que corresponde a 90 a 95% dos casos. Esta nova publicação da FIP é parte do novo Programa de Transformação da Prática Farmacêutica em Doenças Não Transmissíveis da FIP”, continua.

“Os cidadãos só precisam de passar alguns minutos na farmácia local para apreciar o papel significante que os farmacêuticos comunitários desempenham no apoio à saúde comunitária. Os farmacêuticos são membros ativos da equipa de saúde, oferecendo conselhos de confiança a uma comunidade à qual, na maioria das vezes, também pertencem. Do ponto de vista do tratamento da diabetes, é um papel fundamental”, diz Andrew Boulton, presidente da Federação Internacional da Diabetes. Para Boulton, esta publicação da FIP disponibiliza aos farmacêuticos tudo o que precisam de saber para ajudar a orientar a população no que respeita à diabetes. 

O manual encontra-se disponível para consulta aqui.