A Federação Internacional Farmacêutica (FIP) emitiu uma nova posição política sobre o Desenvolvimento Profissional Contínuo (DPC), reconhecendo que a aquisição, desenvolvimento e manutenção de competências profissionais durante a carreira é um requisito fundamental e ético dos farmacêuticos. A declaração estabelece os compromissos da FIP neste domínio.
Esta posição política
substitui a declaração publicada em 2002, que estabelecia a definição de DPC e
educação continuada, sendo acompanhada por recomendações gerais. A nova
declaração aprofunda o tema, apresentando recomendações específicas para
agências governamentais e decisores políticas, para organizações membros da FIP
e associações farmacêuticas nacionais, entidades formadoras, entidades
patronais e próprios farmacêuticos.
A declaração define também
uma estrutura através da qual as obrigações estabelecidas pela FIP em outras
orientações podem ser satisfeitas – incluindo a Declaração Política sobre
Garantia de Qualidade na Educação, o Código de Ética para Farmacêuticos, o
Referencial sobre Boas Práticas de Farmácia e a Declaração sobre Boas Práticas
de Educação em Ciências Farmacêuticas.
No comunicado, a federação
estabelece uma série de compromissos pelos quais se compromete a desenvolver
estratégias que, entre outras:
(i)
Destaquem
a importância do DPC e como garante uma força de trabalho competente;
(ii)
Desenvolvam
indicadores para medir a implementação do elemento força de trabalho do
Objetivo de Desenvolvimento 9 do FIP (estratégias de DPC);
(iii)
Promovam
a cooperação internacional para diminuir as lacunas na educação e treino;
(iv)
Defendam
o desenvolvimento de programas de apoio ao regresso ao trabalho após pausas na
carreira ou mudanças de setor.
“À medida que as funções dos
farmacêuticos continuam a expandir-se, é essencial que os farmacêuticos se
comprometam com a aprendizagem ao longo da vida e que mantenham e desenvolvam
competências relevantes para os níveis atuais e futuros da prática profissional”,
disse Rula Darwish, presidente do Comité de Políticas de DPC da FIP.
Acrescentou ainda que: “Além de demonstrar o compromisso dos farmacêuticos, a
participação no DPC aumenta a reputação da profissão e, em última análise,
melhora o atendimento ao doente. A nova declaração DPC da FIP fornece uma base
sobre a qual isso pode ser construído.”
Esta Posição Política contou
com a colaboração da Ordem dos Farmacêuticos.