A Federação Internacional Farmacêutica (FIP) atualizou a Declaração Política sobre a “Autoridade dos farmacêuticos na seleção de produtos farmacêuticos: intercâmbio e substituição terapêutica”, no sentido incluir os medicamentos biológicos e biossimilares.
Os princípios centrais da declaração original permanecem inalterados,
incluindo a recomendação sobre substituição de medicamentos genéricos, como
parte integrante da atividade dos farmacêuticos comunitários, e acesso a dados das
autoridades reguladoras e fabricantes sobre biodisponibilidade.
Na sua versão inicial, esta declaração estabelecia também
que um medicamento só deve ser substituído por outro com princípio ativo
diferente com o acordo do prescritor. A atualização agora divulgada vai um
pouco mais longe ao recomendar que as informações sobre excipientes sejam
consideradas nas decisões sobre substituição.
“Até o momento, não foram reportados problemas de
segurança relevantes pelo uso de medicamentos biossimilares como alternativas
para a medicina biológica original”, diz o comunicado da FIP.
No entanto, sugere-se “farmacovigilância adequada” para
garantir a identificação de um medicamento biológico, caso surja algum problema
de segurança específico (ou imunogenicidade), bem como para estudos de
segurança pós-comercialização feitos por empresas que comercializam
medicamentos genéricos ou biossimilares.
“Os farmacêuticos são importantes parceiros na
seleção e avaliação de produtos. O objetivo desta política é garantir qualidade
e boas práticas de farmácia nesta área da atividade farmacêuticas. A FIP apoia
processos bem regulados, em que os objetivos de segurança, resultados positivos
para os doentes e benefícios económicos podem ser alcançados com uma boa
colaboração de todas as partes ”, disse a vice-presidente da FIP, Eeva
Teräsalmi.
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