Farmácias preparam-se para a greve dos motoristas – Notícias


As farmácias portuguesas reforçaram os stocks de medicamentos para minimizar um eventual impacto da greve dos motoristas de matérias perigosas que hoje se inicia. O Governo incluiu o transporte a abastecimento de medicamentos aos hospitais, farmácias e demais estruturas de saúde entre os serviços mínimos essenciais que devem ser assegurados durante este período.

Tem hoje início, por tempo indeterminado, a segunda greve do
ano dos motoristas de matérias perigosas. Nos termos do despacho aprovado pelo
Governo na semana passada, ficaram definidos um conjunto de serviços mínimos
que as associações sindicais e trabalhadores devem assegurar, entre os quais
está o transporte e abastecimento de medicamentos a várias estruturas de saúde –
hospitais, serviços de emergência médica, centros de saúde, unidades autónomas
de gaseificação, clínicas de hemodiálise, farmácias, estabelecimentos
prisionais, centros de acolhimento residencial para crianças e jovens,
estruturas residenciais para pessoas idosas, instituições particulares de
solidariedade social, misericórdias e outras estruturas de prestação de
cuidados de saúde, nomeadamente associadas a atividades de medicina
transfusional, de transplantação, vigilância epidemiológica, cuidados
continuados e cuidados domiciliários.

De acordo com os dados divulgados pela empresa hmR – Health Market
Research, relativos ao período compreendido entre os dias 11 de julho e 7 de
agosto, tem-se verificado um aumento das compras das farmácias com Medicamentos
Sujeitos a Receita Médica em comparação com o mesmo período do ano passado.  “A procura de medicamentos mais expressiva em relação
aos medicamentos mais vendidos Top100, em valor”, refere o comunicado.

Entre 1 e 7 de agosto, revela a hmR, registou-se uma subida
de 7% na procura de medicamentos por parte das farmácias junto dos
distribuidores. Na segmentação por distrito, “destaca-se o aumento das compras
das farmácias de Bragança, com uma subida de 14% nos primeiros dias de agosto,
Santarém com 13% e Porto e Portalegre com 10% também registam um aumento”.

A Associação Nacional das Farmácias (ANF) admite que “possam
existir algumas perturbações pontuais”, mas recorda que o fornecimento de
medicamentos “está incluído nos serviços essenciais com cumprimento a 100% dos
serviços mínimos”.

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