Farmacêuticos podem aliviar pressão nos serviços de saúde – Notícias

O evento promovido pela Tecnigen teve como ponto central a apresentação do estudo “O papel da Farmácia Comunitária na Jornada do Doente”, realizado pela IQVIA, sobre o contributo dos farmacêuticos comunitários para aliviar a pressão sobre os serviços públicos de saúde.

A maioria dos médicos e farmacêuticos inquiridos neste trabalho aponta a adesão à terapêutica como uma das principais vantagens da integração das farmácias comunitárias nos cuidados de saúde primários. Ambos os profissionais destacam também a colaboração interprofissional como «uma mais-valia para a gestão dos doentes».

Entre os 250 utentes inquiridos, a esmagadora maioria considera também que o SNS poderia ser mais eficiente com um papel mais ativo dos farmacêuticos, reduzindo custos e financiando os serviços prestados nas farmácias. Mais de metade das respostas dos utentes admitem um curso associado aos novos serviços farmacêuticos.

Cerca de metade dos médicos consideram que o foco da intervenção farmacêutica deve estar na prevenção e educação para a saúde, onde se inclui a administração de vacinas ou a realização de ações de rastreio e diagnóstico precoce de hepatites virais e VIH/sida.

Os farmacêuticos destacam ainda os benefícios da intervenção em situações clínicas ligeiras, bem como a monitorização e seguimento dos doentes.

Para os utentes, os farmacêuticos deveriam assumir maior intervenção na identificação e tratamento de situações clínicas ligeiras, como infeções urinárias e enxaquecas, com referenciação ao médico quando necessário, assim como a realização de testes rápidos ou outros complementares para avaliar situações clínicas ligeiras e o apoio nos autocuidados.

Os dados do estudo indicam ainda que maioria dos médicos de Medicina Geral e Familiar concorda com o implementação generalizada do serviço de preparação individualizada de medicamentos de forma generalizada e 44% concorda que as e com novas ferramentas de suporte à intervenção e capacitação profissional para a utilização dos medicamentos não sujeitos a receita médica.

Os farmacêuticos consideram que as farmácias devem ser um ponto de contacto primário para utentes com sintomas ligeiros, fazendo a identificação e tratamento dos sintomas, com recurso a protocolos de indicação farmacêutica, e referenciação dos utentes através de “vias verdes” que possibilitem o agendamento prioritário de consultas.

Clique para aceder à apresentação do estudo da IQVIA sobre “O Papel da Farmácia Comunitária na Jornada do Doente”.

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