Os membros da Associação de Farmacêuticos dos Países de Língua Portuguesa (AFPLP) aprovaram, por unanimidade, uma revisão da resolução emitida em 2003 sobre a intervenção farmacêutica no combate às resistências antimicrobiana. Reunidos em Cabo Verde, à margem do XIII Congresso Mundial de Farmacêuticos de Língua Portuguesa, durante o qual são assinalados os 25 anos da AFPLP, os farmacêuticos de Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe renovaram o compromisso de apoiar campanhas nacionais e internacionais, promover a cooperação entre países e organizações profissionais, e apoiar as associações membro no desenvolvimento de ações neste domínio.
A resolução aprovada na
Assembleia Geral de 3 outubro justifica a intervenção dos farmacêuticos no
combate a uma das mais sérias ameaças de saúde para a população mundial, lembrando
as competências e conhecimentos específicos destes profissionais, assim como a
sua posição central no sistema de saúde.
A AFPLP apela à participação e
envolvimento de Governos, autoridades reguladoras do medicamento, associações
membro, assim como de todos os farmacêuticos e profissionais de saúde neste
desígnio, propondo um conjunto de ações específicas
para cada um destes parceiros.
Esta Assembleia Geral ficou
também marcada pelas apresentações das diferentes delegações nacionais sobre os
desenvolvimentos no setor farmacêuticos e na atividade profissional dos
farmacêuticos. Os dirigentes da associação apresentaram também as
linhas orientadoras para o presente mandato, bem como os projetos e atividades
desenvolvidas.
Foram ainda apresentadas
propostas para realização dos próximos Congressos Mundiais da AFPLP, que se
realizarão em Portugal, no próximo ano, e em Angola, em 2021.