Um grupo de farmacêuticos a exercer funções no setor público lançou uma nova petição para expor um conjunto de preocupações com a desvalorização da profissão e com as condições de trabalho no setor da Saúde. Alertam para a discriminação e falta de reconhecimento do valor da sua atividade profissional.
Os farmacêuticos vão entregar a petição no Parlamento, para
apreciação em Plenário e audição na comissão competente, onde esperam poder
apresentar as suas reivindicações e condições em que exercem a profissão nas
unidades do Serviço Nacional de Saúde e dos Serviços Regionais de Saúde dos
Açores e da Madeira.
Além de preocupações relacionadas com a “precariedade” dos
contratos de trabalho e com a progressão profissional, os peticionários
denunciam insuficiências no quadro de farmacêuticos das unidades públicas de
saúde, bem como desigualdades no acesso à especialidade, através da Residência
Farmacêutica, e à Carreira Farmacêutica no Serviço Nacional de Saúde pelo não
reconhecimento dos títulos de especialista atribuídos pela Ordem dos
Farmacêuticos.
A petição alerta que o prolongamento destas “injustiças”
prejudica todos farmacêuticos que trabalham na Administração Pública e a
qualidade dos serviços prestados aos utentes do SNS.
