As 35 organizações membro da Associação Europeia de Farmacêuticos Hospitalares (EAHP) assumiram uma posição pública sobre a problemática da falta de medicamentos e ruturas de stock. O documento aprovado durante a 49.ª Assembleia Geral desta associação, realizada no passado mês de junho, em Edimburgo, na Escócia, apela a uma colaboração estreita entre profissionais de saúde, distribuidores e autoridades nacionais para minimizar o impacto da falta de medicamentos junto dos doentes.
A EAHP tem vindo a advertir, desde
2012, para dificuldades no abastecimento de medicamentos considerados essenciais
em ambiente hospitalar. Para compreender a dimensão do problema, foram
realizados três inquéritos (em 2013, 2014 e 2018), que mostram um aumento significativo
da percentagem de farmacêuticos que refere o impacto deste fenómeno na prestação
de cuidados de saúde.
Agora, os farmacêuticos
hospitalares europeus realçam a necessidade de uma ação concertada a nível europeu,
uma vez os problemas causados pela escassez de medicamentos não podem ser
tratados exclusivamente a nível nacional. Também a Agência Europeia do Medicamento (EMA) e a taskforce composta pelos chefes das autoridades reguladoras nacionais reconheceram este grave problema.
A EAHP aconselha os governos nacionais a avaliarem
as suas medidas preventivas para a falta de medicamentos e apela à melhoria na
partilha de informações entre as autoridades e os intervenientes da cadeia de
abastecimento do medicamento, bem como a partilha de melhores práticas e apoio
à implementação de estratégias de gestão de escassez entre os organismos
reguladores nacionais relevantes para apoiar a segurança dos doentes.
Clique para consultar a posição
oficial da EAHP sobre escassez de medicamentos.