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Farmacêuticos hospitalares com acesso ao registo clínico eletrónico dos utentes – Notícias


A Ordem dos Farmacêuticos (OF) e os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS) assinam hoje um protocolo de colaboração que vai permitir definir o processo de acesso dos farmacêuticos hospitalares ao registo clínico eletrónico dos utentes do Serviço Nacional de Saúde (SNS), nomeadamente à consulta e comunicação de informações essenciais à sua atividade assistencial.

O acordo é assinado pela
bastonária da Ordem dos Farmacêuticos (OF), Ana Paula Martins, e pelo
presidente dos SPMS, Henrique Martins, durante a Sessão Solene comemorativa do
Dia Nacional do Farmacêutico.

Nos termos deste protocolo, fica
previsto o acesso e a utilização por farmacêuticos hospitalares do SClínico
Hospitalar, e demais sistemas de informação complementares, no âmbito da sua atividade.

O SClínico Hospitalar é um
sistema de informação desenvolvido pelos SPMS, que visa proceder à
uniformização do registo clínico eletrónico, de forma a normalizar a informação
clínica recolhida nas várias instituições de saúde, permitindo o acesso e
sistematização de informação clínica do utente.

O acesso aos sistemas de
informação clínicos por parte de farmacêuticos, em contexto multidisciplinar, visa,
por outro lado, a otimização da utilização do medicamento e demais tecnologias
de saúde.

O acesso à informação clínica
revela-se essencial para evitar possíveis erros de medicação, através da
verificação de interações medicamentosas, posologias e frequências (efetividade
e segurança), a determinação de parâmetros farmacocinéticos e o estabelecimento
de esquemas posológicos individualizados.

O acordo assinado entre a OF e os
SPMS prevê também a disponibilização de informação adequada e a capacitação dos
profissionais de saúde, designadamente no desenvolvimento de competências
digitais e no âmbito da cibersegurança e segurança da informação, enquanto
ferramentas essenciais para garantir melhorias sustentáveis e significativas na
segurança dos cuidados de saúde e a redução do risco de danos desnecessários
associados aos mesmos.

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