O trabalho do vice-almirante permitiu uma “normalização gradual” da sociedade, “que nos permite construir novos futuros”, destacou a bastonária.
“Sou apenas a ponta de um iceberg muito grande”, disse o vice-almirante, que realçou o momento de união entre todos aqueles que se envolveram no processo de vacinação contra a COVID-19.
“O processo de vacinação contra a COVID 19 foi, seguramente, o maior desafio organizacional que enfrentámos. Dependíamos do seu sucesso para diminuir o risco de morte e doença grave. Para libertar os portugueses e, dessa forma, a economia. Em todo este processo, todos e todas foram fundamentais. Não consigo, como cidadã, imaginar alguém dispensável. E também aí não falhámos”, realçou a bastonária.
Henrique Gouveia e Melo reconheceu também que “a OF foi um suporte muito grande. Foi uma ajuda. Pela abertura que teve na discussão dos diversos contributos que a Ordem e os farmacêuticos poderiam ter neste processo. Nunca tiveram a tentação de se pôr em bicos de pés, nem fazer nada que não fosse útil e extraordinariamente necessário para o próprio processo”.
Dentro da taks force muitos profissionais da área farmacêutica estiveram envolvidos.
Na presença de alguns farmacêuticos envolvidos diretamente nos trabalhos da task force, o vice-almirante aludiu também ao importante contributo do Infarmed, um dos “meus grandes parceiros na coordenação da task force” e destacou o esforço dos farmacêuticos para continuarem a assegurar os cuidados que os portugueses precisam.
“Nunca faltaram medicamentos, as farmácias estiveram sempre abertas, mesmo nos momentos mais difíceis, em que não havia nenhuma proteção especifica contra a COVID-19, arriscando nesse contacto a saúde destes profissionais. Nunca se recusaram, quer nas farmácias quer nos hospitais e em todas as ações desenvolvidas a bem da comunidade”, acrescentou o vice-almirante.
“Saio com um sentimento de gratidão por este esforço comum, com um profundo reconhecimento à saúde como um todo, aos profissionais de saúde. Os nossos cidadãos têm de perceber que sem este exército da saúde este período teria sido desastroso para todos nós”.