Farmacêuticos do SNS retomam protestos – Notícias


Os farmacêuticos do Serviço Nacional de Saúde (SNS) concretizaram ontem a primeira de três novas paralisações, justificadas com a falta de diálogo do Ministério da Saúde para resolução de vários problemas relacionados com a sua carreira profissional e condições de exercício da profissão. “A atenção que tem sido dada à área farmacêutica no SNS é próximo do zero”, considera o presidente do Sindicato Nacional dos Farmacêuticos (SNF), Henrique Reguengo.

Os
números avançados pelo sindicado sobre a greve convocada para esta
segunda-feira apontam para uma adesão na ordem dos 90%, em linha com as paralisações
realizadas no final do mês de junho.

Este
foi o primeiro dia de uma nova ronda de greves convocadas pelo SNF, que
prosseguem nos dias 5 e 9 de setembro, no sul e norte do país, respetivamente, e
no dia 19 de setembro, com nova paralisação nacional.

O
sindicado lamenta que o Ministério da Saúde “continue em silêncio e sem
manifestar qualquer intenção de iniciar um processo negocial sério”.

“A
existência de uma carreira desde 2017, em que não houve qualquer revisão da
tabela salarial e que deixou na base da carreira 80% dos profissionais, e o
início da Residência Farmacêutica, com seis anos de atraso, período em que não
houve qualquer resolução dos problemas causados, não são bons exemplos da
atenção deste e anteriores Governos para com os farmacêuticos”, denuncia o SNF.

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