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Farmacêuticos devem planear apoio em situações de desastre – Notícias


Numa declaração política emitida durante o congresso realizado em Seul, a Federação Internacional Farmacêutica (FIP) afirma que os farmacêuticos, enquanto profissionais de saúde, têm o dever ético de prestar auxílio em situações de desastre, o que significa ter planos para responder adequadamente a desastres naturais ou provocados pelo Homem, por forma a limitar o seu impacto junto das populações.

“Nos últimos 10 anos, tem havido um número cada vez maior de desastres naturais. No mês passado, tivemos um grande tufão em Hong Kong, uma monção no Bangladesh e o furacão Harvey nos EUA, seguido de inundações devastadoras e muitas vidas perdidas. Com o aquecimento global, prevê-se que estes eventos se possam tornar não só mais frequentes, mas que possam também aumentar de gravidade. Nós, farmacêuticos, precisamos estar preparados. Não devemos esperar até que algo acontecer para pensar como agir. Os nossos utentes precisam de nós para acederem aos seus medicamentos e para aconselhamento durante uma situação muito stressante “, explicou a secretária da Seção de Farmácia e Emergência da FIP, Jane Dawson.

A nova declaração, intitulada “O papel do farmacêutico na gestão de desastres”, recomenda também que os locais de trabalho dos farmacêuticos tenham um plano de avaliação e gestão de riscos, para que o efeito sobre a prestação de serviços nas farmácias durante um desastre seja minimizado. 

Esta declaração está em linha com as guidelines internacionais emitidas pela FIP, em julho de 2016, – “Respondendo a catástrofes: Diretrizes para farmácias”, que detalham ações para as diferentes partes interessadas, incluindo governos, farmácia hospitalar e comunitária, para prevenir, preparar, responder e recuperar de um desastre natural.

“As organizações de farmácia devem defender e apoiar os seus membros no planeamento de situações de emergência, as cadeias de abastecimento e os distribuidores devem prever entregas quando ocorrem desastres e, mais importante, todos os farmacêuticos devem reconhecer que precisam estar preparados para agir numa situação de emergência”, explicou a responsável da FIP

Jane Dawson explicou ainda que “as diretrizes de resposta a desastres da FIP foram desenvolvidas com base nas experiências de farmacêuticos que prestaram serviços em emergências anteriores. Nesta nova declaração, a FIP deixa claro que nossa profissão deve estar preparada e que tem diretrizes de atuação”.

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