Nos últimos anos, o número de vagas no ensino superior
público para o MICF tem vindo a registar um aumento gradual, passando de 671
vagas em 2014 para 734 vagas previstas para o próximo ano letivo. Para o
próximo ano letivo verifica-se, porém, uma ligeira redução no número total de
vagas em comparação com 2024-2025 justificada pela não disponibilização de
vagas para o ciclo preparatório de Ciências Farmacêuticas na Universidade dos
Açores, um curso que no concurso passado ofereceu 13 vagas. 

Quanto às demais universidades públicas, o número de vagas
mantém-se, na sua maioria, inalterado. A exceção é a Faculdade de Farmácia da
Universidade de Coimbra (FFUC) que regista um pequeno aumento, passando de 211
para 212 vagas. As restantes instituições públicas do país a oferecerem a mesma
quantidade de vagas com a Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa
(FFUL) a disponibilizar 215 vagas, a Faculdade de Farmácia da Universidade do
Porto (FFUP) mantém as 175 vagas, e a Universidade da Beira Interior (UBI) 62
vagas. A Universidade do Algarve (UAlg) mantém as 50 vagas, e a Universidade de
Évora (UÉ) disponibiliza 20 vagas, naquela que será a terceira edição do MICF
nesta instituição.

Além das vagas no ensino superior público, a DGES divulgou
igualmente as vagas disponíveis nas instituições de ensino superior privadas.
No que diz respeito ao MICF, o Instituto Universitário Egas Moniz lidera a
oferta, com 80 vagas, seguido pelo Instituto Universitário de Ciências da Saúde
– CESPU, que disponibiliza 60 vagas. A Universidade Fernando Pessoa oferece 55
vagas, enquanto a Universidade Lusófona de Lisboa completa com 42 vagas.

A DGES divulgou as vagas para o ano letivo de 2025-2026 dois
meses mais cedo do que o habitual, estabelecendo um recorde de vagas no ensino
superior em Portugal. No total, entre as várias modalidades disponíveis, a
oferta ultrapassa as 100 mil vagas, com 76.818 no ensino público, 55.239 das
quais no Concurso Nacional de Acesso, um novo máximo, e 24.980 no ensino
privado.