O diretor-executivo do Serviço Nacional de Saúde (SNS), Fernando Araújo, revelou, durante a Conferência “As Farmácias na Jornada da Saúde das Pessoas”, que teve lugar no passado dia 20 de novembro, na Assembleia da República, a decisão de alargar os serviços prestados pelas farmácias à população, tanto no âmbito da vacinação como do acompanhamento de doentes e sua referenciação para Centros de Saúde.
Na conferência, em que a Direção da AFP esteve presente, Fernando Araújo defendeu a utilidade pública de maximizar o potencial do serviço prestado pelas farmácias, aproveitando, por exemplo, a logística da vacinação contra a Gripe e contra a COVID-19 para alargar a administração a outras vacinas do Programa Nacional de Vacinação (PNV) como o Tétano e a Difteria.
“Queremos que as farmácias sejam a maior rede de proximidade do SNS”, afirmou Fernando Araújo que justificou o conjunto de medidas a implementar com a necessidade de reduzir a pressão junto de médicos de família e das urgências hospitalares.
Além da administração de mais vacinas e da referenciação de doentes para Centros de Saúde, a DGS está a estudar a possibilidade de as farmácias realizarem intervenção terapêutica em situações clínicas ligeiras. Para tal, a Direção Executiva do SNS está a trabalhar com a Comissão Nacional de Proteção de Dados para que as farmácias possam ter acesso, já no início de 2024, a partes do registo de saúde eletrónico dos utentes com vista a apoiá-los, nestes casos.