Os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS) estão a resolver os constrangimentos na consulta do histórico de prescrições e dispensa de medicamentos aos utentes do Serviço Nacional de Saúde (SNS). O acesso a esta funcionalidade está condicionado “pela quantidade de dados transacionados em resposta às inúmeras solicitações das farmácias”, explicam os SPMS.
O bastonário da Ordem dos Farmacêuticos (OF) tomou a iniciativa de alertar os SPMS para o impacto na prática profissional dos farmacêuticos dos problemas de acesso à plataforma e consulta do histórico de prescrições e dispensa dos utentes.
Em resposta, a presidente dos SPMS reconhece o “enorme valor acrescentado” que as alterações resultantes da publicação da Portaria n.º 263/2023, que estabelece as regras de prescrição e dispensa de medicamentos e produtos de saúde e define as obrigações de informação a prestar ao utente, representam para médicos, farmacêuticos, utentes e para o SNS.
Os SPMS estão a desenvolver “os esforços necessários para solucionar o problema de desempenho detetado o mais rápido possível”, esclarece a sua presidente, Sandra Cavaca. “As medidas em curso são demoradas devido à complicação da intervenção”, admite a responsável, que assegura o envio de informações aos operadores e agentes envolvidos, assim que o serviço volte a estar totalmente operacional.
