A crise já se está a refletir nas escolhas dos portugueses quando vão às farmácias, com estes a retraírem as suas aquisições e a optarem pelos produtos comparticipados e essenciais.
Produtos de venda livre nas farmácias, como sejam os dermocosméticos, vitaminas e probióticos estão a ser alvo de um aumento de preços que afasta os consumidores da sua aquisição.
“As pessoas não compram hoje com a mesma facilidade um champô, um creme de corpo”, muitas vezes necessários para o tratamento de problemas de pele, “ou vitaminas e tudo isso faz parte da nossa saúde e bem-estar”, disse à Lusa Isabel Cortez, presidente da Associação de Farmácias de Portugal (AFP).
A subida do preço dos produtos e medicamentos não sujeitos a receita médica começou a sentir-se em junho, explicou Isabel Cortez. “Tudo o que comprávamos de novo vinha com um novo preço”, concretizou.