O comércio mundial de produtos farmacêuticos contrafeitos foi estimado em 4 mil milhões de euros, sendo que a pandemia fez aumentar a “preocupação” com as contrafações na área da saúde. As conclusões constam de um estudo do Instituto da Propriedade Intelectual da União Europeia (EUIPO).
“A preocupação com os produtos contrafeitos aumentou ainda mais durante a pandemia da COVID-19. A proliferação de medicamentos contrafeitos, incluindo antibióticos e analgésicos, e de outros produtos médicos, como equipamento de proteção individual e máscaras faciais, pôs em evidência este fenómeno, em que os infratores se aproveitam da incerteza das pessoas relativamente a novos tratamentos e vacinas”, indica o estudo a que a agência Lusa teve acesso.
O documento referiu ainda que “os consumidores têm dificuldade em distinguir entre produtos genuínos e falsos, especialmente online”, alertando que “os produtos contrafeitos representam sérios riscos para a saúde e para a segurança dos cidadãos, uma vez que geralmente não cumprem as normas de qualidade e segurança e podem conter ingredientes ou componentes perigosos”.
Os serviços de correio e de correio expresso são os principais meios de transporte dos produtos farmacêuticos contrafeitos comercializados em todo o mundo.