No dia 11 de março, a Comissão Europeia apresentou uma nova proposta de regulamento para melhorar a disponibilidade de medicamentos críticos na União Europeia.
O objetivo é reduzir a dependência de poucos fornecedores, garantir que os doentes tenham acesso contínuo aos tratamentos de que necessitam e fortalecer a resiliência do setor farmacêutico europeu.
A proposta inclui incentivos para investimentos industriais, regras mais flexíveis para projetos estratégicos e diretrizes para os Estados-membros utilizarem a contratação pública como ferramenta para tornar as cadeias de abastecimento mais robustas.
A nova Lei dos Medicamentos Críticos complementa outras reformas já em curso no setor farmacêutico europeu, incluindo a revisão da legislação farmacêutica da UE e a criação de uma lista de medicamentos críticos para facilitar o seu acompanhamento e distribuição. Além disso, a Comissão propõe parcerias internacionais para diversificar o fornecimento e medidas que permitam aos Estados-Membros coordenar compras conjuntas, garantindo maior disponibilidade e equidade no acesso aos medicamentos essenciais em toda a União Europeia.