A sessão de abertura foi presidida pelo bastonário da OF, Helder Mota Filipe, pelo presidente da Secção Regional do Sul e Regiões Autónomas da OF, Humberto Martins, e pelo presidente do Infarmed – Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, Rui Santos Ivo.

Humberto Martins revelou que a escolha de Tomar para acolher a Sessão Solene não foi um acaso, mas sim um reconhecimento da importância de se firmarem ligações com os farmacêuticos fora da capital e dos grandes centros urbanos, num país com desafios territoriais, populacionais e demográficos. 

Na sua intervenção, o bastonário da OF afirmou que esta celebração serve para “reafirmar publicamente o compromisso coletivo de continuar a servir os cidadãos e o país com dedicação e excelência”. Referindo-se à instabilidade vivida a nível político, Helder Mota Filipe declarou que “a ausência de decisões consistentes” e de uma “estratégia clara” para o setor da saúde pode comprometer a “qualidade e o acesso à saúde por parte de todos os cidadãos”.

Em representação do Ministério da Saúde, o presidente do Infarmed defendeu que “os farmacêuticos, nas suas diferentes áreas, são um verdadeiro braço armado das políticas nacionais do medicamento, dos dispositivos médicos e da saúde pública, em geral. São agentes de confiança, de inovação e proximidade e são, seguramente, essenciais para a saúde dos portugueses”.

Seguiram-se vários momentos de homenagem, como a entrega das Medalhas de 50 Anos de Profissão e do Prémio “Sociedade Farmacêutica Lusitana”, para além da atribuição de Títulos de Especialista Honoríficos e Medalhas de Honra.

A sessão solene do Dia do Farmacêutico foi enriquecida com momentos musicais a cargo do Coro Audivi Vocem, da Associação Cultural e Recreativa Berço das Artes.

No final da cerimónia, os participantes seguiram para um jantar no Refeitório dos Frades do Convento de Cristo.