A Associação de Farmacêuticos dos Países de Língua Portuguese (AFPLP) esteve reunida em Assembleia Geral na véspera do início dos trabalhos do seu XIV Congresso Mundial dos Farmacêuticos de Língua Portuguesa, pela primeira vez num novo formato virtual, online, com a participação de representantes dos sete países membro. Foi também a primeira Assembleia Geral do mandato dos novos órgãos sociais da associação, agora presidida pelo farmacêutico português Helder Mota Filipe. A formação farmacêutica foi um tema central do encontro, com os delegados a aprovarem uma nova Resolução que define as “áreas fundamentais de formação pré-graduada para farmacêuticos no espaço lusófono”.
A Ordem de Trabalhos da Assembleia Geral incluiu a apresentação do novo modelo organizativo da AFPLP, denominado “AFPLP 2.0”, que reflete o trabalho desenvolvido neste início de mandato com presidência portuguesa, nomeadamente a criação do cargo de diretor executivo, a revisão dos Estatutos e o Plano Estratégico Quinquenal e Plano de Atividades.
Os delegados apresentaram a situação da profissão nos respetivos países, evidenciando as principais alterações à prática farmacêutica ao longo do último ano, principalmente relacionadas com o impacto da pandemia de covid-19 nestes países lusófonos.
No final da reunião, foi aprovada uma Resolução sobre Formação Farmacêutica, que espelha a aspiração de harmonizar um quadro formativo e da intervenção farmacêutica no espaço lusófono, considerando os critérios mínimos que os países devem adotar para o reconhecimento de formação de farmacêuticos.