Em entrevista ao Jornal Expresso, Manuela Pacheco dá a conhecer o projeto “Seringas só no Agulhão” criado pela AFP para a recolha nas farmácias comunitárias de seringas usadas pelos utentes. A responsável explica que “o objetivo é que o projeto seja reconhecido pelo Governo central para que possa ser implementado a nível nacional, resolvendo problemas com que os cidadãos se confrontam no dia a dia. As pessoas não sabem onde colocar as agulhas que utilizam”.
João Raposo, diretor clínico da Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal (APDP), explica que ”quase todos os dias há pessoas a perguntar onde devem colocar as suas agulhas” e a questionar “porque não se faz mais e por que razão não tem o país uma estratégia para isto e para resolver o problema de uma vez por todas”.
A farmácia da APDP é uma das que implementaram o projeto de recolha de agulhas. Filipa Cabral, diretora técnica da farmácia, confirma as preocupações dos utentes.
”É um tema muito recorrente nas redes sociais, em grupos de diabéticos. As pessoas estão cada vez mais preocupadas com a questão ambiental.”
De acordo com o Expresso, também Francisco Gautier, diretor técnico da Farmácia da Igreja, onde o Agulhão está implementado há cerca de seis meses, defende que este ”é um serviço que está muito em falta. As pessoas compreendem que não devem deitar as agulhas para o lixo normal mas não sabem o que fazer. Muitas acabam por encontrar soluções como colocar as agulhas em garrafas de plástico”.
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