A Associação de Farmácias de Portugal (AFP) atesta a existência de um aumento da procura de testes à COVID-19 nas farmácias, mas desconhece que haja casos de venda ilegal entre as suas associadas.
A garantia é dada por Manuela Pacheco, presidente da AFP, em reação à notícia avançada pelo Jornal de Notícias que deu conta de que várias farmácias foram identificadas como estando a vender ao público testes rápidos de antigénio para a COVID-19 e que o Infarmed está a notificar estabelecimentos em que essa prática foi identificada no sentido de que deixem de o fazer.“
Existe uma procura crescente pela parte dos utentes dos kits à COVID-19”, começou por confirmar Manuela Pacheco em entrevista ao Observador, para logo depois esclarecer que, no seguimento de uma norma que saiu no passado mês de dezembro, este tipo de testes “não são para vender nos espaços das farmácias”.
“Do nosso lado – das nossas associadas – não tenho como informar que haja efetivamente farmácias que estejam a prevaricar e a dispensar estes testes vendendo-os”, rematou a este propósito Manuela Pacheco.
De salientar que os testes rápidos de antigénio para a COVID-19 podem ser adquiridos pelas farmácias, mas para serem executados por aquelas que estejam devidamente autorizadas, e respeitando um conjunto de critérios. Nomeadamente, em matéria de formação de quem os aplica, dos espaços dedicados ou da prevenção.